ICORLI-Ana Marina

Sinais analógicos e sinais digitais

Sinal analógico

O sinal analógico corresponde a um valor físico que varia continuamente no tempo e/ou no espaço. O fenómeno físico que estimula os sentidos humanos pode ser medido por instrumentos, designados por sensores, que transformam a variável física que é capturada numa outra variável física medida, geralmente uma tensão ou uma corrente eléctrica, igualmente dependente do tempo ou espaço, que é designada por sinal. Se este sinal for contínuo, diz-se que é análogo à variável física medida, isto é, diz-se que é um sinal analógico.
O sinal analógico é produzido por um sensor, por exemplo um microfone, que detecta o fenómeno físico, por exemplo a variação da pressão do ar, e que, em seguida, o transforma numa medida. Normalmente, esta medida toma a forma de uma corrente eléctrica ou de tensão eléctrica. A imagem apresentada representa graficamente um sinal analógico:
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Sinal digital

O sinal digital é uma sequência de valores codificados em formato binário, dependentes do tempo ou do espaço, que resulta da transformação de um sinal analógico. No entanto, ao contrário dos sinais analógicos, os sinais digitais são discretos em amplitude e discretos no espaço. Isto significa que um sinal digital só é definido para determinados instantes de tempo, e o conjunto de valores que podem assumir é finito.

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Modulação e Desmodelação

Destinado a. Implementar funções de um modulador ou de modulador, cujas velocidades de transmissão e de recepção sejam de 2400 e 4800 bits por segundo, sendo o modulador constituído de circuito scrambler, circuito de conversão série paralelo, circuito sintetizador, circuito de conversão digital/análogo e circuito de filtragem, e de modulador constituído de circuito de entrada circuito de aquisição, circuito de recuperação de sincronismo, circuito gerador de sinais de relógio múltiplos, circuito de recuperação da portadora, circuito de filtragem de banda base, circuito de equalização, circuito de descodificação e decisão, circuito de conversão paralelo/série, circuito descrambler, circuito sequenciador e circuito de modulador.

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Taxas de transmissão

A taxa de transmissão de um canal ou meio físico é a quantidade de bis que a esse meio consegue transmitir por segundo. Esta taxa pode ser expressa em bits por segundo - bps (bits per second) - ou Kylobits, Megabits ou Gigabits por segundo. As taxas de transmissão entre dois computadores dependem de vários factores, tais como:
- as características dos cabos utilizados;
- a quantidade de tráfego de mensagens provenientes dos vários nós da rede;
- a utilização de largura de banda para transmissão de um só ou vários fluxos de mensagens ao mesmo tempo (multiplexação);
- as taxas máximas de transmissão dos modems ou outros dispositivos de comunicação; etc.

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Largura de banda

A Largura de Banda é medida em bits, e não em bytes, os quais determinam a medida de capacidade de um determinado meio de transmissão por certa unidade de tempo (8 bits = 1 byte).
Todas as medidas de Largura de Banda são basicamente feitas em bits por segundo. Ex: kbit/Seg. ou Mbit/Seg., e em alguns casos também é relacionada à faixa de frequências, por exemplo, na medida de largura de banda para sinais analógicos.

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Modelo de OSI

O RM-OSI é um modelo de referência p/ interconexão de sistemas abertos (open systems interconection) padrão ISO 7498, publicado em 1984.Sistemas abertos são heterogéneos:

•Usam software, hardware e tecnologias diferentes;
•A troca de informação entre elementos é possível devido à definição de interfaces e protocolos comuns para comunicação.
O padrão propicia que diferentes tecnologias sejam utilizadas em conjunto em um ambiente heterogéneo.

Camadas do modelo OSI:

•Aplicação (Application)
•Apresentação (Presentation)
•Sessão (Session)
•Transporte (Transport)
•Rede (Network)
•Dados (Data Link)
•Física (Physical)

Principais funções de cada camada:

•Aplicação (Application)
oFornece serviços às aplicações do utilizador.
•Apresentação (Presentation)
oEncriptação e compressão de dados.
oAssegura a compatibilidade entre camadas de aplicação de sistemas diferentes
•Sessão (Session)
oControla (estabelece, faz a gestão e termina), as sessões entre aplicações.
•Transporte (Transport)
oControle de fluxo de informação, segmentação e controle de erros
•Rede (Network)
oEncaminhamento (routing) de pacotes e fragmentação
oEsquema de endereçamento lógico
•Dados (Data Link)
oControla o acesso ao meio físico de transmissão.
oControlo de erros da camada física
•Física (Physical)
oDefine as características do meio físico de transmissão da rede, conectores, interfaces, codificação ou modulação de sinais.

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Multiplexagem

Existe dois tipos de multiplexagem a FDM e a TDM.
A FDM que é a multiplexagem por divisão no tempo, em que o espectro de frequências é devido em diversas faixas, uma para cada transmissão ou comunicação distinta.
A TDM que é a multiplexagem por divisão no tempo.
Ou seja é o tempo de transmissão de um canal é dividido em pequenas fracções de tempo (iguais ou de acordo com uma proporção estatística), atribuindo-se uma fracção a cada uma das várias transmissões que estão a decorrer ao mesmo tempo.

Pacotes de Dados

Como já vimos, uma transmissão de dados entre computadores consiste no envio e recepção de sinais eléctricos ou outros (ópticos), os quais codificam bits. Normalmente, os bits são agrupados em conjuntos ou sequências, que podem ir desde um simples byte (codificando um carácter) até um pacote de milhares de bits ou bytes.
Em comunicação de dados entre computadores, portanto em redes de computadores, fala-se em pacotes (packets) ou em frames, como sendo agrupamentos ou sequências de bits ou bytes, com determinada estrutura, que os computadores ou interfaces de rede têm de codificar e descodificar.

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Interferência do sinal

As redes 802.11b operam na frequência de 2.4Ghz, que é liberada e usada por uma série de aparelhos. Os mais comuns são os fornos de microondas. Há também telefones sem fio que trabalham nessa frequência, embora no Brasil sejam mais comuns os modelos de 900MHz. Portanto, dependendo da localização de aparelhos como esses em caso ou no escritório, eles podem acabar baixando a potência da rede e eventualmente até derrubar o sinal. Uma vantagem de quem usa as redes 802.11a é que a frequência de 5GHz não é tão disputada quanto a de 2.4GHz e tem mais canais de rádio, isso evita a interferência causada por microondas ou telefones sem fio. Quanto mais barreiras houver no caminho em que o sinal da rede passa, mais interferências você pode ter.
Reservatórios de água (como aquários, bebedouros e aquecedores de água), metal, vidro e paredes de concreto são alguns exemplos clássicos na lista dos especialistas de Wireless.
Um inofensivo garrafão de água no caminho entre o ponto de acesso e o computador pode acabar estragando os planos de uma rede Wireless estável.
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Atenuação

A atenuação consiste numa redução da potência do sinal ao longo do meio de transmissão. A atenuação resulta da perda de energia do sinal por absorção ou por fuga de energia. Nos meios de transmissão não guiados (espaço livre), a dispersão da energia pelo espaço pode também ser vista como uma forma de atenuação, uma vez que a potência do sinal que atinge o receptor é menor que a potência emitida. Na Figura 1 está representado o efeito da atenuação num sinal.

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Distorção

A distorção consiste numa alteração da forma do sinal durante a sua propagação desde o emissor até ao receptor. A distorção pode resultar do comportamento não-linear de alguns dos componentes que compõem o percurso do sinal ou pela simples resposta em frequência do meio de transmissão. Na Figura 2 é apresentado um exemplo da distorção sofrida por um sinal digital.
Em alguns casos, os efeitos da distorção podem ser corrigidos ou minimizados através de técnicas de condicionamento de sinal tais como filtragem.

Definição de LAN

LAN é a sigla inglesa da expressão Local Area Network e designa uma rede local de computadores. É geralmente utilizada nas empresas para interligação local dos seus computadores. Existem várias tecnologias que permitem a criação de uma rede local, entre as quais a Ethernet e a Token Ring.
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Definição De WAN

WAN também é uma sigla inglesa da expressão Wide Area Nede ,a rede de longa distância de comunicações que cobre uma área geográfica ampla, como um estado ou país. As companhias telefónicas e operadoras de telefonia móvel para implantar serviço de WANs grandes áreas regionais ou toda a nação. As grandes empresas têm a sua própria hiperligação WAN privada para escritórios remotos, ou usar a Internet para a conectividade. Naturalmente, a Internet é a maior WAN do mundo.

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Definição de cliente / servidor

Uma arquitectura em que o PC do usuário (cliente) é a máquina solicitante ao servidor é a máquina de abastecimento, sendo que ambos estão ligados através de uma rede de área local (LAN) ou uma rede de área ampla (WAN) como a Internet. Ao longo da década de 1980 e início de 1990, cliente / servidor foi a buzzword quente como aplicações foram migradas de minicomputadores e mainframes com terminais de entrada e saída / de redes de computadores desktop.

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Definição de peer-to-peer

Stands para "peer to peer." Em uma rede P2P, os peers "são sistemas de computador que são conectados uns aos outros através da Internet. Os arquivos podem ser compartilhados directamente entre os sistemas na rede sem a necessidade de um servidor central. Em outras palavras, cada computador em uma rede P2P torna-se um arquivo do servidor, bem como um cliente.

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Equipamentos Necessários para a Conexão em Rede

Para conectar os computadores em uma rede, é necessário, além da estrutura física de conexão (como cabos, fios, antenas, linhas telefônicas, etc.), que cada computador possua o equipamento correto que o fará se conectar ao meio de transmissão. O equipamento que os computadores precisam possuir para se conectarem a uma rede local (LAN) é a Placa de Rede, cujas velocidades padrão são 10Mbps e 100Mbps (Megabits por segundo). Ainda nas redes locais, muitas vezes há a necessidade do uso de um equipamento chamado HUB (lê-se “Râbi”), que na verdade é um ponto de convergência dos cabos provenientes dos computadores e que permitem que estes possam estar conectados. O Hub não é um computador, é apenas uma pequena caixinha onde todos os cabos de rede, provenientes dos computadores, serão encaixados para que a conexão física aconteça. Quando a rede é maior e não se restringe apenas a um prédio, ou seja, quando não se trata apenas de uma LAN, são usados outros equipamentos diferentes, como Switchs e Roteadores, que funcionam de forma semelhante a um HUB, ou seja, com a função de fazer convergir as conexões físicas, mas com algumas características técnicas (como velocidade e quantidade de conexões simultâneas) diferentes dos primos mais “fraquinhos” (HUBS).

Vantagens de Rede de Computador

As vantagens de estabelecer uma rede de computador ligando computadores em conjunto, podem ser enumeradas como se segue:
Um grande número de usuários que pertencem à mesma área ou a mesma organização mas extenso em lugares diferentes pode comunicar e compartilhar arquivos úteis, softwares e informação em tempos direitos via a rede de computadores.

•Assim leva à repartição de Recurso
•Senha de entrada remota (Acesso a base de dados remota)
•e-mail (pessoa - a comunicação de pessoa)
•Entretenimento interativo
•Serviços de Internet
•Realização de conferência vídeo

Uma vantagem popular de usar rede de computador é os grupos de notícias ou facilidade de conselho de boletim, onde a gente pode trocar a mensagem com a gente disposta parecida.

Tipos de cabos:

  • Electricos

Normalmente cabos de cobre( ou outro material condutor), que transmitem os dados atravéz de sinais eléctricos.

  • Ópticos

Cabos de fibra optica,que transmitem a informação através de sinais ópticos ou luminosos.

  • Vantagens dos Cabos Ópticos
  • As características especiais das fibras ópticas implicam consideráveis vantagens em relação aos suportes físicos de transmissão convencionais, tais como o par metálico e o cabo coaxial. Mesmo considerando-se o suporte de rádio- freqüência em microondas, a transmissão por fibras ópticas oferece condições bastante vantajosas.
  • Coaxais
  • O cabo coaxial é um tipo de cabo condutor usado para transmitir sinais. Este tipo de cabo é constituído por diversas camadas concêntricas de condutores e isolantes, daí o nome coaxial.
  • Vantagens dos Cabos Coaxiais
  • O cabo coaxial possui vantagens em relação aos outros condutores utilizados tradicionalmente em linhas de transmissão por causa de sua blindagem adicional, que o protege contra o fenômeno da indução, causado por interferências elétricas ou magnéticas externas.

Pares entrançados:

  • Os cabos de pares entrançados consistem em um ou vários pares de fios de cobre; os dois fios de cada par são entrançados, ou seja, enrolados em torno um do outro, com o objectivo de criar à sua volta um campo electromagnético que reduz a possibilidade de interferências de sinais externos.
  • Os cabos de pares entrançados são cabos do mesmo tipo dos que são usados nas linhas telefónicas. Devido à sua relativa simplicidade e baixo custo, conjugadamente com boas características de transmissão, estes cabos têm sido largamente utilizados quer em redes locais quer em redes alargadas.
  • Unshielded Twisted Pair - UTP ou Par Trançado sem Blindagem: é o mais usado atualmente tanto em redes domésticas quanto em grandes redes industriais devido ao fácil manuseio, instalação, permitindo taxas de transmissão de até 100 Mbps com a utilização do cabo CAT 5e; é o mais barato para distâncias de até 100 metros; Para distâncias maiores emprega-se cabos de fibra óptica. Sua estrutura é de quatro pares de fios entrelaçados e revestidos por uma capa de PVC. Pela falta de blindagem este tipo de cabo não é recomendado ser instalado próximo a equipamentos que possam gerar campos magnéticos (fios de rede elétrica, motores, inversores de frequência) e também não podem ficar em ambientes com Humidade.
  • Shield Twisted Pair - STP ou Par Trançado Blindado (cabo com blindagem): É semelhante ao UTP. A diferença é que possui uma blindagem feita com a malha metálica. É recomendado para ambientes com interferência eletromagnética acentuada. Por causa de sua blindagem possui um custo mais elevado. Caso o ambiente possua umidade, grande interferência eletromagnética, distâncias acima de 100 metros ou exposto diretamente ao sol ainda é aconselhável o uso de cabos de fibra óptica.

Categoria

  • Categoria do cabo 1 (CAT1): Consiste em um cabo blindado com dois pares trançados compostos por fios 26 AWG. São utilizados por equipamentos de telecomunicação e rádio. Foi usado nas primeiras redes Token-ring mas não é aconselhável para uma rede par trançado.
  • Categoria do cabo 2 (CAT2): É formado por pares de fios blindados (para voz) e pares de fios não blindados (para dados). Também foi projetado para antigas redes token ring E ARCnet chegando a velocidade de 4 Mbps.
  • Categoria do cabo 3 (CAT3): É um cabo não blindado (UTP) usado para dados de até 10Mbits com a capacidade de banda de até 16 MHz. Foi muito usado nas redes Ethernet criadas nos anos noventa (10BASET). Ele ainda pode ser usado para VOIP, rede de telefonia e redes de comunicação 10BASET e 100BASET4.
  • Categoria do cabo 4 (CAT4):É um cabo par trançado não blindado (UTP) que pode ser utilizado para transmitir dados a uma frequência de até 20 MHz e dados a 20 Mbps. Foi usado em redes que podem atuar com taxa de transmissão de até 20Mbps como token ring, 10BASET e 100BASET4. Não é mais utilizado pois foi substituido pelos cabos CAT5 e CAT5e.
  • Categoria do cabo 5 (CAT5): usado em redes fast ethernet em frequências de até 100 MHz com uma taxa de 100 Mbps.
  • Categoria do cabo 5e (CAT5e): é uma melhoria da categoria 5. Pode ser usado para frequências até 125 MHz em redes 1000BASE-T gigabit ethernet. Ela foi criada com a nova revisão da norma EIA/TIA-568-B.
  • Categoria do cabo 6 (CAT6): definido pela norma ANSI EIA/TIA-568-B-2.1 possui bitola 24 AWG e banda passante de até 250 MHz e pode ser usado em redes gigabit ethernet a velocidade de 1.000 Mbps.
  • Categoria: CAT 6a: é uma melhoria dos cabos CAT6. O a de CAT6a significa augmented (ampliado). Os cabos dessa categoria suportam até 500 MHz e podem ter até 55 metros no caso da rede ser de 10.000 Mbps, caso contrario podem ter até 100 metros. Para que os cabos CAT 6a sofressem menos interferências os pares de fios são separados uns dos outros, o que aumentou o seu tamanho e os tornou menos flexíveis. Essa categoria de cabos tem os seus conectores específicos que ajudam à evitar interferências.
  • Categoria 7 (CAT7): foi criado para permitir a criação de rede 10 gigabit Ethernet de 100m usando fio de cobre (apesar de atualmente esse tipo de rede esteja sendo usado pela rede CAT6).

Transmissão wireless

Em telecomunicações , comunicação sem fio pode ser usado para transferir informações em distâncias curtas (poucos metros como no controle remoto da televisão) ou de longas distâncias (milhares ou milhões de quilômetros para as comunicações de rádio). O termo é freqüentemente abreviado para "wireless". Ele engloba vários tipos de telefonia fixa, móvel e portátil , rádios em dois sentidos , telefones celulares , assistentes digitais pessoais (PDAs) e redes sem fio . Outros exemplos de tecnologia sem fio incluem GPS unidades, abre a porta da garagem e portas de garagem ou sem fio, mouses , teclados e fones de ouvido , televisão por satélite e telefones sem fio telefones .

Vantagem destes tipos de transmissões:

  • Flexibilidade e Fiabilidade
  • Mobilidade
  • Rapidez e facilidade de instalação
  • Custos reduzidos de instalação e de alteração
  • Utilizadas para comunicações móveis

Desvantagem deste tipos de transmissões:

  • O preço do equipamento é mais elevado
  • As velocidades de transmissão são inferiores
  • Maior susceptibilidade de interferências electromagnéticas
  • Maior mobilidade

Exemplos de Utilização:

  • Edifícios de interesse histórico
  • Aplicações de medicina, permitindo o acesso por terminais portáteis
  • Actividades temporárias ou redes sujeitas a reconfigurações frequentes
  • Extensão da rede a zonas onde não é possível ou não é viável a instalação de cabos

Ondas Radio

  • Ondas de rádio são radiações eletromagnéticas com comprimento de onda maior e frequência menor do que a radiação infravermelha. São usadas para a comunicação em rádios amadores, radiodifusão (rádio e televisão), telefonia móvel.

Ondas micro-ondas

  • As micro-ondas são ondas eletromagnéticas com comprimentos de onda maiores que os dos raios infravermelhos, mas menores que o comprimento de onda das ondas de rádio variando o comprimento de onda, consoante os autores, de 1 m (0,3 GHz de frequência) até 1,0 mm (300 GHz de frequência) - intervalo equivalente às faixas UHF, SHF e EHF.

Ondas Satélite

  • Os satélites utilizados para telecomunicações ou transmissão de dados sob a forma digital encontram-se situados em órbitas geostacionárias, em torno do equador, a cerca de 30-40 Km da superfície terrestre. A comunicação com esses satélites implica antenas parabólicas, ou seja, dispositivos de transmissão e recepção capazes de efectuar: - os uplinks: as emissões da Terra para o satélite.

O que são e para que servem as placas de rede?

Uma placa de rede (também chamada adaptador de rede ou NIC) é um dispositivo de hardware responsável pela comunicação entre os computadores em uma rede.
A placa de rede é o hardware que permite aos computadores conversarem entre si através da rede. Sua função é controlar todo o envio e recebimento de dados através da rede. Cada arquitetura de rede exige um tipo específico de placa de rede; sendo as arquiteturas mais comuns a rede em anel Token Ring e a tipo Ethernet.

Placa de rede Externa

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Placa de rede PCMCIA

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O que é a modem?

A palavra Modem vem da junção das palavras modulador e demodulador.[1][2] Ele é um dispositivo eletrônico que modula um sinal digital em uma onda analógica, pronta a ser transmitida pela linha telefônica, e que demodula o sinal analógico e o reconverte para o formato digital original.[2] Utilizado para conexão à Internet, BBS, ou a outro computador.

Para que serve a modem?

Como funcionam a modem?

O computador é por meio do modem conectado à internet. O servidor do provedor de Internet atribui um endereço IP que torna o computador acessível a partir da internet. A comunicação entre computadores é feita através de portas no endereço IP, onde cada programa (grupo) usa uma porta diferente.

Modem interno

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Modem externo

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Funcionamento da modem

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O que são repetidores?

Repetidor é um equipamento utilizado para interligação de redes idênticas, pois eles amplificam e regeneram eletricamente os sinais transmitidos no meio físico.
Um repetidor atua na camada física (Modelo OSI). Ele recebe todos os pacotes de cada uma das redes que interliga e os repete nas demais redes sem realizar qualquer tipo de tratamento sobre os mesmos. Não se podem usar muitos deste dispositivos em uma rede local, pois degeneram o sinal no domínio digital e causam problemas de sincronismo entre as interfaces de rede.

Para que servem os repetidores?

Repetidores são utilizados para estender a transmissão de ondas de rádio, por exemplo, redes wireless, wimax e telefonia celular. Ele tem como sua principal função aumentar uma conexão de rede exemplo: digamos que eu tenho uma rede wireless na minha cidade e quero distribuir para outra cidade o repetidor é um otimo equipamento ele é o responssavel pelo sinal que pode sair de uma cidade para outra podemdo assim mehorar muito o meu sinal!

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O que são Hub?

Hub (do Inglês, "transmitir") ou Radiodifusão é o processo pelo qual se transmite ou difunde determinada informação, tendo como principal característica que a mesma informação está sendo enviada para muitos receptores ao mesmo tempo. Este termo é utilizado em rádio, telecomunicações e em informática.

Gerações:

1ª geração 1984– utilizados como repetidores.Regeneram o sinal protegendo contra atenuação e melhorando sua qualidade.Dispositivos que conectam vários segmentos de uma rede local,estações de trabalho ou servidores ao mesmo meio físico.

2ª geração permitem - Gerenciamento local e remoto de seus segmentos de redes, interligação de arquiteturas diferentes.

3ª geração – “hubs inteligentes” apresentam: funções de pontes (bridges), e gerenciáveis por SNMP (Simple Network Management Protocol);

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Topologias de rede:

Malha:

Este tipo de topologia é feito através de uma ligação ponto a ponto entre cada um dos computadores da rede, tendo a vantagem de permitir que cada computador disponha de uma linha previligiada de comunicação com qualquer outro dispositivo da rede. Como existe uma certa redundância de meios de comunicação entre os vários dispositivos de rede, mesmo que existam falhas em algumas conexões, é improvavel que essas falhas impossibilitem a comunicação entre qualquer dois computadores da rede. Contudo, este tipo de arquitectura pode revelar-se impraticavel se for muito grande o numero de computadores numa rede local.

Para que serve a malha:

Uma rede de infraestrutura é composta de APs (Access point = Ponto de acesso) e clientes, os quais necessariamente devem utilizar aquele AP para trafegarem em uma rede. Uma rede mesh é composta de vários nós/roteadores, que passam a se comportar como uma única e grande rede, possibilitando que o cliente se conecte em qualquer um destes nós. Os nós têm a função de repetidores e cada nó está conectado a um ou mais dos outros nós. Desta maneira é possível transmitir mensagens de um nó a outro por diferentes caminhos. Já existem redes com cerca de 500 nós e mais de 400.000 usuários operando.

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Bus ou Barramento:

Rede em barramento é uma topologia de rede em que todos os computadores são ligados em um mesmo barramento físico de dados.Apesar de os dados não passarem por dentro de cada um dos nós, apenas uma máquina pode “escrever” no barramento num dado momento. Todas as outras “escutam” e recolhem para si os dados destinados a elas. Quando um computador estiver a transmitir um sinal, toda a rede fica ocupada e se outro computador tentar enviar outro sinal ao mesmo tempo, ocorre uma colisão e é preciso reiniciar a transmissão.

Para que serve Bus ou Barramento:

Essa topologia utiliza cabos coaxiais. Para cada barramento existe um único cabo, que vai de uma ponta a outra. O cabo é seccionado em cada local onde um computador será inserido na rede. Com o seccionamento do cabo formam-se duas pontas e cada uma delas recebe um conector BNC. No computador é colocado um "T" conectado à placa que junta as duas pontas. Embora ainda existam algumas instalações de rede que utilizam esse modelo, é uma tecnologia obsoleta.Embora esta topologia descrita fisicamente ter caído em desuso, logicamente ela é amplamente usada. Redes ethernet utilizam este tipo lógico de topologia.

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Anel:

A topologia de rede em anel consiste em estações conectadas através de um circuito fechado, em série, formando um circuito fechado (anel). O anel não interliga as estações diretamente, mas consiste de uma série de repetidores ligados por um meio físico, sendo cada estação ligada a estes repetidores. É uma configuração em desuso.

Para que serve:

Redes em anel são capazes de transmitir e receber dados em configuração unidirecional; o projeto dos repetidores é mais simples e torna menos sofisticados os protocolos de comunicação que asseguram a entrega da mensagem corretamente e em seqüência ao destino, pois sendo unidirecionais evita o problema do roteamento. Nesta topologia cada estação está conectada a apenas duas outras estações, quando todas estão ativas. Uma desvantagem é que se, por acaso apenas uma das máquinas falhar, toda a rede pode ser comprometida, já que a informação só trafega em uma direcção. Em termos práticos, nessas redes a fiação, que geralmente é realizada com cabos coaxiais, possui conectores BNC em formato de "T", onde uma das pontas se encaixa na placa de rede; uma é a origem do cabo vinda da máquina anterior e a outra será o prosseguimento para a máquina seguinte.

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Estrela:

A mais comum atualmente, a topologia em estrela utiliza cabos de par trançado e um concentrador como ponto central da rede. O concentrador se encarrega de retransmitir todos os dados para todas as estações, mas com a vantagem de tornar mais fácil a localização dos problemas, já que se um dos cabos, uma das portas do concentrador ou uma das placas de rede estiver com problemas, apenas o nó ligado ao componente defeituoso ficará fora da rede.

Para que serve:

Esta topologia se aplica apenas a pequenas redes, já que os concentradores costumam ter apenas oito ou dezesseis portas. Em redes maiores é utilizada a topologia de árvore, onde temos vários concentradores interligados entre si por comutadores ou roteadores.

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Topologia estrela hierarquia ou em árvore:

Esta topologia é baseada em hubs ou dispositivos de ligações, os quais permitem uma estruturação hierárquica de varias redes ou sub-redes.
Este tipo de rede é muito utilizada visto que permite, com grande facilidade e flexibilidade, a expansão de das redes ou de interligações de novas redes e ainda assegura o bom funcionamento e gestão do conjunto de redes assim interligadas.

É uma rede com boa organização.
-Existe um concentrador que abrange outros concentradores e esses abrangem uma rede local.
-Nesta topologia podem ser usados cabos de fibra óptica principalmente ou cobre.

Vantagens
-Facilita a organização e manutenção.
-Uma possível avaria é mais facilmente detectável.
Desvantagens
-No caso de um concentrador avariar ou um cabo ficar danificado a rede abastecida por esse cabo ou concentrador fica afectada.

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Topologia Baseada num Backbone ou espinha dorsal:

Esta topologia é caracterizada por um cabos que é chamado backbone ou espinha dorsal.
Este cabo tem um elevado desempenho que cobre uma determinada área, mais ou menos extensa, e ao qual se ligam diversas redes ou sub-redes, atravez de dispositivos de ligação ( por exemplo: transceivers, brigds, routers, etc.).

-É uma rede muito complexa.
-É usada em grandes áreas, uma universidade por exemplo.
-Cada zona está separada com o seu servidor mas estes servidores estão interligados permitindo a comunicação entre a rede toda.
-São usados cabos de pares cruzados dentro da rede e para ligar os servidores fibra óptica.

Vantagens
-Toda a zona, universidade por exemplo fica interligada
-Comunicações fáceis
-Fácil comunicação e transferência de dados

Desvantagens
-Rede muito complexa
-Elevados custos
-Grande quantidade de cabos, switch e armários

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Origem da INTERNET

Em 4 de Outubro de 1957 a Rússia lançou para o espaço exterior à Terra o primeiro satélite artificial na história da humanidade. O s a t é l i t e d e n o m i n a v a - s e S p u t n i k , completava uma órbita em volta da Terra em cada 90 minutos - 1H 30 m - e emitia sinais rádio nas frequências de 20 MHZ e 40 MHZ que eram audíveis por qualquer pessoa que utilizasse um rádio receptor.
Como reacção a este avanço tecnológico russo o presidente dos USA, Eisenhower, criou, em Outubro de 1957, a ARPA - Advanced Reasearch Proj e c t Agency. O o b j e c t i v o p r i n c i p a l d a A R P A e r a o desenvolvimento de programas respeitantes aos
satélites e ao espaço. A criação da NASA - National Aeronautics & Space Administration -, no verão de 1958, parecia retirar à ARPA razão para a sua existência. No entanto, em 1961 a Universidade da Califórnia – UCLA – em Santa Bárbara herdou da Força Aérea um enorme computador IBM; o Q-32. Este facto iria permitir à ARPA orientar a sua investigação para a área da, recem nascida,
Informática.
Em 1990, o Departamento de Defesa dos USA desmantelou a ARPANET a qual foi substituída pela rede da NSF, rebaptizada NSFNET que se popularizou, em todo o mundo, com a denominação Internet. A Internet transforma-se num sistema mundial público, de redes de computadores - numa rede de redes -, ao qual qualquer pessoa ou computador, previamente autorizado, pode conectar-se. Obtida a conexão o sistema permite a transferência de informação entre computadores. A infra-estrutura utilizada pela Internet é a rede mundial de telecomunicações. Nos meados da década de 1980 a “Internet” começa a ser utilizada em Portugal nas Universidades e em algumas empresas. As primeiras utilizações eram realizadas com terminais conectados por via telefónica a Universidades Europeias e a Universidades nos USA e restringiam-se, na maioria dos casos, a consultas documentais e e-mail.