ICORLI-Vitor

MODELO OSI

OSI foi uma das primeiras organizações a definir formalmente uma forma comum de conectar computadores. Sua arquitectura é chamada OSI (Open Systems Interconnection), Camadas OSI ou Interconexão de Sistemas Abertos. Esta arquitectura é um modelo que divide as Redes de Computadores em sete camadas, de forma a se obter camadas de abstracção. Cada protocolo implementa uma funcionalidade assinalada a uma determinada camada.

Camadas:
Física: define a relação entre o dispositivo e o meio físico.

Ligação de dados: providencia a funcionalidade necessária para estabelecer as ligações, transferir dados e detectar erros que possam ocorrer na camada física.

Rede: fornece os meios para transferir sequências de dados da origem ate ao destino executa funções de routing e fragmentação. Esquema de endereçamento lógico

Transporte: fornece serviços de transferência para as camadas superiores.

Sessão: controla (estabelece, gere e termina) as sessões (ligações) entre aplicações

Apresentação: assegura a compatibilidade entre camadas de aplicação de sistemas diferentes.

Aplicação: fornece serviços as aplicações do utilizador; não a outra camada OSI. As outras camadas existem apenas para suportar, a mais próxima do utilizador.

REDES

LAN
É uma rede de computadores utilizada na interconexão de equipamentos, processadores com a finalidade de troca de dados.
Um conceito mais específico seria: é um conjunto de hardware com software que permite a computadores individuais estabelecerem comunicação entre si, trocando e compartilhando informações e recursos.
A LAN é utilizada para conectar estações, servidores, periféricos e outros dispositivos que possuam capacidade de processamento em uma casa, escritório, escola e edifícios próximos.

WAN
A Wide Area Network (WAN), Rede de área alargada ou Rede de longa distância, também conhecida como Rede geograficamente distribuída, é uma rede de computadores que abrange uma grande área geográfica, com frequência um país ou continente. Difere, assim, das PAN, das LAN e das MAN.
Cliente-servidor
A característica de cliente-servidor, descreve a relação de programas em um aplicativo. O componente de servidor fornece uma função ou serviço a um ou muitos clientes, que iniciam os pedidos de serviços.
Ex:
Troca de e-mail
Acesso à internet

Peer-to-peer

Peer-to-peer mais designado por P2P é uma arquitectura de sistemas distribuídos caracterizada pela descentralização das funções na rede, onde cada modo realiza tanto funções de servidor quanto de cliente.

cabo coaxial

—>O cabo coaxial é um tipo de cabo condutor usado para transmitir sinais. Este tipo de cabo é constituído por diversas camadas concêntricas de condutores e isolantes, daí o nome coaxial.
O cabo coaxial é constituído por um fio de cobre condutor revestido por um material isolante e rodeado duma blindagem. Este meio permite transmissões até frequências muito elevadas e isto para longas distâncias.

Fibra óptica é um pedaço de vidro ou de materiais poliméricos com capacidade de transmitir luz. Tal filamento pode apresentar diâmetros variáveis, dependendo da aplicação, indo desde diâmetros ínfimos, da ordem de micrômetros (mais finos que um fio de cabelo) até vários milímetros.
Vantagens
Em Virtude das suas características, as fibras ópticas apresentam muitas vantagens sobre os sistemas eléctricos:
 Dimensões Reduzidas
 Capacidade para transportar grandes quantidades de informação ( Dezenas de milhares de conversações num par de Fibra);
 Atenuação muito baixa, que permite grandes espaçamentos entre repetidores, com distância entre repetidores superiores a algumas centenas de quilómetros.
 Imunidade às interferências electromagnéticas;
 Matéria-prima muito abundante.

Cabos entrançados
Os cabos de pares entrançados consiste em um ou vários pares de fios de cobre; os dois fios de cada par são entrançados, ou seja, enrolados em torno um do outro, com o objectivo de criar à sua volta um campo electromagnético que reduz a possibilidade de interferências de sinais externos.
Os cabos pares entrançados são cabos do mesmo tipo dos que são usados nas linhas telefónicas. Devido à sua relativa simplicidade e baixo custo, conjugadamente com boas características de transmissão, estes cabos têm sido largamente utilizados quer em redes locais quer em redes alargadas. Em redes alargadas, os cabos mais utilizados são os das linhas telefónicas; no entanto, também existem MAN e WAN com os seus sistemas de transmissão próprios, independentes das redes telefónicas.

Transmissões Wireless

vantagens : melhor utilização dos investimentos em tecnologias existentes como laptops, rede de dados e voz, aplicativos, agilidade nas respostas aos clientes.

Desvantagens: podem ser configuradas em uma variedade de topologias para atender a aplicações específicas. As configurações são facilmente alteradas, facilidade de expansão, manutenção reduzida.

Ondas de Rádio
Ondas de rádio são radiações eletromagnéticas com comprimento de onda maior e frequência menor do que a radiação infravermelha. São usadas para a comunicação em rádios amadores, radiodifusão (rádio e televisão), telefonia móvel.

Ondas de microondas
micro-ondas são ondas eletromagnéticas com comprimentos de onda maiores que os dos raios infravermelhos, mas menores que o comprimento de onda das ondas de rádio variando o comprimento de onda, consoante os autores, de 1 m (0,3 GHz de frequência) até 1,0 mm (300 GHz de frequência) - intervalo equivalente às faixas UHF, SHF e EHF.

Ondas de satélite
Os satélites utilizados para telecomunicações ou transmissão de dados sob a forma digital encontram-se situados em órbitas geostacionárias, em torno do equador, a cerca de 30-40 Km da superfície terrestre. A comunicação com esses satélites implica antenas parabólicas, ou seja, dispositivos de transmissão e recepção capazes de efectuar: - os uplinks: as emissões da Terra para o satélite; - os downlinks: as recepções do satélite para a Terra. As ondas de satélite são utilizadas em comunicações intercontinentaisou abrangendo grandes distâncias geográficas e, normalmente, suportam uma largura de banda elevada (da ordem dos 500 MHz), embora estejam sujeitas a atrasos devido às grandes distâncias percorridas.

Cabo UTP = Cabo de par trançado

 Shield Twisted Pair - STP ou Par Trançado Blindado (cabo com blindagem): É semelhante ao UTP. A diferença é que possui uma blindagem feita com a malha metálica. É recomendado para ambientes com interferência electromagnética acentuada. Por causa de sua blindagem possui um custo mais elevado. Caso o ambiente possua humidade, grande interferência electromagnética, distâncias acima de 100 metros ou exposto directamente ao sol ainda é aconselhável o uso de cabos de fibra óptica.

Par entrançado é constituída por cabos de cobre principais rodeados por uma insulator. Dois fios são trançados em conjunto para um par de formulário, o par de formulários e o circuito que pode transmitir dados. Um cabo é um pacote de um ou mais entrançados pares rodeado por outro insulator e trançado em conjunto. Unshielded par entrançado (UTP) é comum numa rede telefónica. Shielded par entrançado (STP) fornece protecção contra interferências telefónicas externa utilizando blindagem metal entrelaçada. O twisting evita problemas de interferência, mas deve ser mantida para os pontos de ligação.

Categoria
Os cabos UTP foram padronizados pelas normas da EIA/TIA-568-B e são divididos em 9 categorias, levando em conta o nível de segurança e a bitola do fio, onde os números maiores indicam fios com diâmetros menores, veja abaixo um resumo simplificado dos cabos UTP.
 Categoria do cabo 1 (CAT1): Consiste em um cabo blindado com dois pares trançados compostos por fios 26 AWG. São utilizados por equipamentos de telecomunicação e rádio. Foi usado nas primeiras redes Token-ring mas não é aconselhável para uma rede par trançado.
(CAT1 não é mais recomendado pela TIA/EIA).
 Categoria do cabo 2 (CAT2): É formado por pares de fios blindados (para voz) e pares de fios não blindados (para dados). Também foi projetado para antigas redes token ring EARCnet chegando a velocidade de 4 Mbps.
(CAT2 não é mais recomendado pela TIA/EIA).
 Categoria do cabo 3 (CAT3): É um cabo não blindado (UTP) usado para dados de até 10Mbits com a capacidade de banda de até 16 MHz. Foi muito usado nas redes Ethernetcriadas nos anos noventa (10BASET). Ele ainda pode ser usado para VOIP, rede de telefonia e redes de comunicação 10BASET e 100BASET4.
(CAT3 é recomendado pela norma EIA/TIA-568-B).
 Categoria do cabo 4 (CAT4): É um cabo par trançado não blindado (UTP) que pode ser utilizado para transmitir dados a uma frequência de até 20 MHz e dados a 20 Mbps. Foi usado em redes que podem actuar com taxa de transmissão de até 20Mbps como token ring, 10BASET e 100BASET4. Não é mais utilizado pois foi substituído pelos cabos CAT5 e CAT5e.
(CAT4 não é mais recomendado pela TIA/EIA).
 Categoria do cabo 5 (CAT5): usado em redes fast ethernet em frequências de até 100 MHz com uma taxa de 100 Mbps.
(CAT5 não é mais recomendado pela TIA/EIA).
 Categoria do cabo 5e (CAT5e): é uma melhoria da categoria 5. Pode ser usado para frequências até 125 MHz em redes 1000BASE-T gigabit ethernet. Ela foi criada com a nova revisão da norma EIA/TIA-568-B.

 Shield Twisted Pair - STP ou Par Trançado Blindado (cabo com blindagem): É semelhante ao UTP. A diferença é que possui uma blindagem feita com a malha metálica. É recomendado para ambientes com interferência electromagnética acentuada. Por causa de sua blindagem possui um custo mais elevado. Caso o ambiente possua humidade, grande interferência electromagnética, distâncias acima de 100 metros ou exposto directamente ao sol ainda é aconselhável o uso de cabos de fibra óptica.

Placa de Rede
Uma placa de rede (também chamada adaptador de rede ou NIC) é um dispositivo de hardware responsável pela comunicação entre os computadores em uma rede.
A placa de rede é o hardware que permite aos computadores conversarem entre si através da rede. Sua função é controlar todo o envio e recebimento de dados através da rede. Cada arquitectura de rede exige um tipo específico de placa de rede; sendo as arquitecturas mais comuns a rede em anel Token Ring e a tipo Ethernet.
Além da arquitectura usada, as placas de rede à venda no mercado diferenciam-se também pela taxa de transmissão, cabos de rede suportados e barramento utilizado (On-Board, PCI, ISA ou Externa via USB). As placas de rede para Notebooks podem ser on-board ou PCMCIA.
Quanto à taxa de transmissão, temos placas Ethernet de 10 Mbps / 100 Mbps / 1000 Mbps e placas Token Ring de 4 Mbps e 16 Mbps. Como vimos no trecho anterior, devemos utilizar cabos adequados à velocidade da placa de rede. Usando placas Ethernet de 10 Mbps, por exemplo, devemos utilizar cabos de par trançado de categoria 3 ou 5, ou então cabos coaxiais. Usando uma placa de 100 Mbps o requisito mínimo a nível de cabeamento são cabos de par trançado blindados nível 5. No caso de redes Token Ring, os requisitos são cabos de par trançado categoria 2 (recomendável o uso de cabos categoria 3) para placas de rede de 4 Mbps, e cabos de par trançado blindado categoria 4 para placas de 16 Mbps. Devido às exigências de uma topologia em estrela das redes Token Ring, nenhuma placa de rede Token Ring suporta o uso de cabos coaxiais.
Cabos diferentes exigem encaixes diferentes na placa de rede. O mais comum em placas Ethernet, é a existência de dois encaixes, uma para cabos de par trançado e outro para cabos coaxiais. Muitas placas mais antigas, também trazem encaixes para cabos coaxiais do tipo grosso (10Base5), conector com um encaixe bastante parecido com o conector para joysticks da placa de som. E também existem vários tipos.
Placas que trazem encaixes para mais de um tipo de cabo são chamadas placas combo. A existência de 2 ou 3 conectores serve apenas para assegurar a compatibilidade da placa com vários cabos de rede diferentes. Naturalmente, você só poderá utilizar um conector de cada vez.
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Modem
A palavra Modem vem da junção das palavras modulador e demodulador. Ele é um dispositivo eletrônico que modula um sinal digital em uma onda analógica, pronta a ser transmitida pela linha telefônica, e que demodula o sinal analógico e o reconverte para o formato digital original.[2] Utilizado para conexão à Internet, BBS, ou a outro computador.
O processo de conversão de sinais binários para analógicos é chamado de modulação/conversão digital-analógico. Quando o sinal é recebido, um outro modem reverte o processo (chamado demodulação). Ambos os modems devem estar trabalhando de acordo com os mesmos padrões, que especificam, entre outras coisas, a velocidade de transmissão (bps, baud, nível e algoritmo de compressão de dados, protocolo, etc).

Como funciona?
Os modems para acesso discado geralmente são instalados internamente no computador (em slots PCI) ou ligados em uma porta serial, enquanto os modems para acesso em banda larga podem ser USB, Wi-Fi ou Ethernet. Os modems ADSL diferem dos modems para acesso discado porque não precisam converter o sinal de digital para analógico e de análogico para digital porque o sinal é transmitido sempre em digital (ADSL - Asymmetric Digital Subscriber Line).

Repetidor é um equipamento utilizado para interligação de redes idênticas, pois eles amplificam e regeneram electricamente os sinais transmitidos no meio físico.
Repetidores são utilizados para estender a transmissão de ondas de rádio, por exemplo, redes wireless, wimax e telefonia celular. Ele tem como sua principal função aumentar uma conexão de rede exemplo: digamos que eu tenho uma rede wireless na minha cidade e quero distribuir para outra cidade o repetidor é um óptimo equipamento ele é o responsável pelo sinal que pode sair de uma cidade para outra podendo assim melhorar muito o meu sinal!
repetidores-ethernet.gif

Hub (do Inglês, "transmitir") ou Radiodifusão é o processo pelo qual se transmite ou difunde determinada informação, tendo como principal característica que a mesma informação está sendo enviada para muitos receptores ao mesmo tempo. Este termo é utilizado em rádio, telecomunicações e em informática.

1ª Geração 1984 – utilizados como repetidores;
-Regeneram o sinal protegendo contra atenuação e melhorando sua qualidade;
-Dispositivos que conectam vários segmentos de uma rede local, estações de trabalho ou servidores ao mesmo meio físico;
-Possui uma topologia lógica em barramento;
-Usualmente empregados em topologias físicas estrela;
-Usualmente ocupam o centro da rede estrela;
-Podem disponibilizar portas de acesso à WAN;
-A quantidade de estações de trabalho a um hub depende de
sua quantidade de portas (5 a 48);
-Muitos pontos conectados a um único hub (broadcasting) podem causar colisões excessivas e prejuízo à transmissão de dados;

Hubs de 2ª geração permitem:
gerenciamento local e remoto de seus segmentos de redes, interligação de arquitecturas diferentes;

Hubs de 3ª geração – “hubs inteligentes” apresentam:
-funções de pontes (bridges), e gerenciáveis por SNMP (Simple Network Management Protocol);
Q-hub.jpg

Wireless20Mesh.png
A imagem acima demonstra uma topologia típica de redes mesh, aonde coexistem vários nós e vários gateways que fazem parte da mesma rede.
Redes do tipo mesh possuem a vantagem de serem redes de baixo custo, fácil implantação e bastante tolerantes a falhas.
Como funciona?
O segredo do sistema mesh está no protocolo de roteamento, que faz a varredura das diversas possibilidades de rotas de fluxo de dados, com base numa tabela dinâmica, onde o equipamento selecciona qual a rota mais eficiente a seguir para chegar ao seu objectivo, levando em conta a maior rapidez, com menor perda de pacotes, ou o acesso mais rápido à Internet, além de outros. Esta varredura é feita diversas vezes por segundo ou intervalo de tempo, sendo transparente ao usuário, mesmo quando ocorre alteração de rota de acesso aos gateways, que são os nós que possuem acesso directo à internet. Por exemplo, quando o nó que estava sendo utilizado pára de funcionar, o sistema se rearranja automaticamente, desviando o nó defeituoso, sem que usuário perceba ou perca a conexão.
A topologia de rede em anel consiste em estações conectadas através de um circuito fechado, em série, formando um circuito fechado (anel). O anel não interliga as estações directamente, mas consiste de uma série de repetidores ligados por um meio físico, sendo cada estação ligada a estes repetidores. É uma configuração em desuso.
Redes em anel são capazes de transmitir e receber dados em configuração unidireccional; o projecto dos repetidores é mais simples e torna menos sofisticados os protocolos de comunicação que asseguram a entrega da mensagem correctamente e em sequência ao destino, pois sendo unidireccionais evita o problema do roteamento.
Nesta topologia cada estação está conectada a apenas duas outras estações, quando todas estão activas. Uma desvantagem é que se, por acaso apenas uma das máquinas falhar, toda a rede pode ser comprometida, já que a informação só circula em uma direcção.
Em termos práticos, nessas redes a fiação, que geralmente é realizada com cabos coaxiais, possui conectores BNC em formato de "T", onde uma das pontas se encaixa na placa de rede; uma é a origem do cabo vinda da máquina anterior e a outra será o prosseguimento para a máquina seguinte.Topolox%C3%ADa_en_anel.png
Rede em barramento é uma topologia de rede em que todos os computadores são ligados em um mesmo barramento físico de dados. Apesar de os dados não passarem por dentro de cada um dos nós, apenas uma máquina pode “escrever” no barramento num dado momento. Todas as outras “escutam” e recolhem para si os dados destinados a elas. Quando um computador estiver a transmitir um sinal, toda a rede fica ocupada e se outro computador tentar enviar outro sinal ao mesmo tempo, ocorre uma colisão e é preciso reiniciar a transmissão.
Essa topologia utiliza cabos coaxiais. Para cada barramento existe um único cabo, que vai de uma ponta a outra. O cabo é seccionado em cada local onde um micro será inserido na rede. Com o seccionamento do cabo formam-se duas pontas e cada uma delas recebe um conector BNC. No micro é colocado um "T" conectado à placa que junta as duas pontas. Embora ainda existam algumas instalações de rede que utilizam esse modelo, é uma tecnologia obsoleta. Existe uma forma um pouco mais complexa dessa topologia, denominada barramento distribuído, no qual o mesmo começa em um local chamado raiz e se expande aos demais ramos (Ligados a um conector). A diferença entre este tipo de barramento e o barramento simples é que, neste caso a rede pode ter mais de dois pontos terminais.
NetworkTopology-Bus.png
Na topologia de rede designada por rede em estrela, toda a informação deve passar obrigatoriamente por uma estação central inteligente, que deve conectar cada estação da rede e distribuir o tráfego para que uma estação não receba, indevidamente, dados destinados às outras. É neste aspecto que esta topologia difere da topologia barramento: uma rede local que use um hub não é considerada como estrela, pois o tráfego que entra pela porta do hub é destinado a todas as outras portas. Porém, umas redes que usam switches, apenas os dados destinados àquele nó são enviados a ele.
As redes em estrela, que são as mais comuns hoje em dia, utilizam cabos de par trançado e uma switch como ponto central da rede. O hub se encarrega de retransmitir todos os dados para todas as estações, mas com a vantagem de tornar mais fácil a localização dos problemas, já que se um dos cabos, uma das portas do hub ou uma das placas de rede estiver com problemas, apenas o PC ligado ao componente defeituoso ficará fora da rede, ao contrário do que ocorre nas redes 10Base2, onde um mal contacto em qualquer um dos conectores derruba a rede inteira.
Claro que esta topologia se aplica apenas a pequenas redes, já que os hubs costumam ter apenas 8 ou 16 portas. Em redes maiores é utilizada a topologia de árvore, onde temos vários hubs interligados entre si por switches ou routers. Em inglês é usado também o termo Star Bus, ou estrela em barramento, já que a topologia mistura características das topologias de estrela e barramento.
NetworkTopology-Star.png

Topologia estrela hierarquia ou em árvore:

Esta topologia é baseada em hubs ou dispositivos de ligações, os quais permitem uma estruturação hierárquica de varias redes ou sub-redes.
Este tipo de rede é muito utilizada visto que permite, com grande facilidade e flexibilidade, a expansão de das redes ou de interligações de novas redes e ainda assegura o bom funcionamento e gestão do conjunto de redes assim interligadas.
topestrela.jpg

Topologia Baseada num Backbone ou espinha dorsal:

Esta topologia é caracterizada por um cabos que é chamado backbone ou espinha dorsal.
Este cabo tem um elevado desempenho que cobre uma determinada área, mais ou menos extensa, e ao qual se ligam diversas redes ou sub-redes, através de dispositivos de ligação ( por exemplo: transceivers, brigds, routers, etc.).
topologia_espinha_dorsal.jpg?w=423&h=356

Códigos de erro do BIOS

Durante o boot, o BIOS realiza uma série de testes, visando detectar com exatidão os componentes de hardware instalados no micro. Este teste é chamado de POST (pronuncia-se poust), acrônimo de "Power-On Self Test". Os dados do POST são mostrados durante a inicialização, na forma da tabela que aparece antes do carregamento do sistema operacional, indicando a quantidade de memória instalada, assim como os discos rígidos, drives de disquetes, portas seriais e paralelas e drives de CD-ROM padrão IDE instalados no micro.

Além de detectar o hardware instalado, a função do POST é verificar se tudo está funcionando corretamente. Caso seja detectado algum problema em um componente vital para o funcionamento do sistema, como as memórias, processador ou placa de vídeo, o BIOS emitirá uma certa seqüência de bips sonoros, alertando sobre o problema. Problemas menores, como conflitos de endereços, problemas com o teclado, ou falhas do disco rígido serão mostrados na forma de mensagens na tela.

O código de bips varia de acordo com a marca do BIOS (Award ou AMI por exemplo) podendo também haver pequenas mudanças de uma placa mãe para outra. Geralmente, o manual da placa mãe traz uma tabela com as seqüências de bips usadas. As instruções a seguir lhe servirão como referência caso não tenha em mãos o manual da placa mãe:

Códigos de erro do BIOS
Modelo: AMI BIOS Tone POST Codes

1 Bip Curto:
Post Executado com sucesso: Este é um Bip feliz emitido pelo BIOS quando o POST é executado com sucesso. Caso o seu sistema esteja inicializando normalmente e você não esteja ouvindo este Bip , verifique se o speaker está ligado à placa mãe corretamente.

1 Bip longo:
Falha no Refresh (refresh Failure) : O circuito de refresh da placa mãe está com problemas, isto pode ser causado por danos na placa mãe ou falhas nos módulos de memória RAM

1 Bip longo e 2 bips curtos:
1 Bip longo e 3 bips curtos:
Falha no Vídeo: Problemas com o BIOS da placa de vídeo. Tente retirar a placa, passar borracha de vinil em seus contatos e recolocá-la, talvez em outro slot. Na maioria das vezes este problema é causado por mau contato.

2 bips curtos:
Falha Geral: Não foi possível iniciar o computador. Este problema é causado por uma falha grave em algum componente, que o BIOS não foi capaz de identificar. Em geral o problema é na placa mãe ou nos módulos de memória

2 Bips longos:
Erro de paridade: Durante o POST, foi detectado um erro de paridade na memória RAM. Este problema pode ser tanto nos módulos de memória quanto nos próprios circuitos de paridade. Para determinar a causa do problema, basta fazer um teste com outros pentes de memória. Caso esteja utilizando pentes de memória sem o Bit de paridade você deve desativar a opção "Parity Check" encontrada no Setup.

3 Bips longos:
Falha nos primeiros 64 KB da memória RAM (Base 64k memory failure) > Foi detectado um problema grave nos primeiros 64 KB da memória RAM. Isto pode ser causado por um defeito nas memórias ou na própria placa mãe. Outra possibilidade é o problema estar sendo causado por um simples mal contato. Experimente antes de mais nada retirar os pentes de memória, limpar seus contatos usando uma borracha de vinil (aquelas borrachas plásticas de escola) e recoloca-los com cuidado.

4 Bips Longos:
Timer não operacional: O Timer 1 não está operacional ou não está conseguindo encontrar a memória RAM. O problema pode estar na placa mãe (mais provável) ou nos módulos de memória.

5 Bips:
Erro no processador: O processador está danificado, ou mal encaixado. Verifique se o processador está bem encaixado, e se por descuido você não esqueceu de baixar a alavanca do soquete Zif (acontece nas melhores famílias :-)

6 Bips:
Falha no Gate 20 (8042 - Gate A20 failure): O gate 20 é um sinal gerado pelo chip 8042, responsável por colocar o processador em modo protegido. Neste caso, o problema poderia ser algum dano no processador ou mesmo problemas relacionados com o chip 8042 localizado na placa mãe

7 Bips:
Processor exception (interrupt error): O processador gerou uma interrupção de exceção. Significa que o processador está apresentando um comportamento errático. Isso acontece às vezes no caso de um overclock mal sucedido. Se o problema for persistente, experimente baixar a freqüência de operação do processador. Caso não dê certo, considere uma troca.

8 Bips:
Erro na memória da placa de vídeo (display memory error) : Problemas com a placa de vídeo, que podem estar sendo causados também por mal contato. Experimente, como no caso das memórias, retirar a placa de vídeo, passar borracha em seus contatos e recolocar cuidadosamente no slot. Caso não resolva, provavelmente a placa de vídeo está danificada.

9 Bips:
Erro na memória ROM (rom checksum error): Problemas com a memória Flash, onde está gravado o BIOS. Isto pode ser causado por um dano físico no chip do BIOS, por um upgrade de BIOS mal sucedido ou mesmo pela ação de um vírus da linhagem do Chernobil.

10 Bips:
Falha no CMOS shutdown register (CMOS shutdown register error): O chamado de shutdown register enviado pelo CMOS apresentou erro. Este problema é causado por algum defeito no CMOS. Nesse caso será um problema físico do chip, não restando outra opção senão trocar a placa mãe.

11 Bips:
Problemas com a memória cache (cache memory bad): Foi detectado um erro na memória cache. Geralmente quando isso acontece, o BIOS consegue inicializar o sistema normalmente, desabilitando a memória cache. Mas, claro, isso não é desejável, pois deteriora muito o desempenho do sistema. Uma coisa a ser tentada é entrar no Setup e aumentar os tempos de espera da memória cache. Muitas vezes com esse "refresco" conseguimos que ela volte a funcionar normalmente.

Códigos de erro do BIOS
Modelo: AWARD BIOS Tone POST Codes

Apito __Condição de Erro
1 longo, 2 curtos
Erro de Display - não é possível mostrar outras informações

Qualquer outro………… (Erro de memória RAM)

Códigos de erro do BIOS
Modelo: Phoenix BIOS Tone POST Codes

Apito _Condição

Nenhum
teste de registro de CPU
teste dos 64K RAM iniciais
Carregamento do vetor de interrupção
falha de força CMOS/cálculo do checksum
Validação de configuração de vídeo
vídeo funcionando com vídeo ROM
vídeo funcional
vídeo Monocromático funcional
vídeo CGA funcional

1-1-3
CMOS write/read
1-1-4
ROM BIOS checksum
1-2-1
Timer do Sistema
1-2-2
inicialização do DMA
1-2-3
registro da página de DMA (write/read)
1-3-1
verificação da atualização da memória RAM
1-3-3
chip dos 64K RAM iniciais ou linha de dados
1-3-4
lógica odd/even dos 64K RAM iniciais
1-4-1
endereço de linha dos 64K RAM iniciais
1-4-2
falha de paridade nos 64K RAM iniciais
2-1-1
Bit 0, 64K RAM iniciais
2-1-2
Bit 1, 64K RAM iniciais
2-1-3
Bit 2, 64K RAM iniciais
2-1-4
Bit 3, 64K RAM iniciais
2-2-1
Bit 4, 64K RAM iniciais
2-2-2
Bit 5, 64K RAM iniciais
2-2-3
Bit 6, 64K RAM iniciais
2-2-4
Bit 7, 64K RAM iniciais
2-3-1
Bit 8, 64K RAM iniciais
2-3-2
Bit 9, 64K RAM iniciais
2-3-3
Bit 10, 64K RAM iniciais
2-3-4
Bit 11, 64K RAM iniciais
2-4-1
Bit 12, 64K RAM iniciais
2-4-2
Bit 13, 64K RAM iniciais
2-4-3
Bit 14, 64K RAM iniciais
2-4-4
Bit 15, 64K RAM iniciais
3-1-1
registro de DMA Slave
3-1-2
registro de DMA Master
3-1-3
Registrador da interrupção Master
3-1-4
Registrador da interrupção Slave
3-2-4
controlador de teclado
3-3-4
inicialização do vídeo
3-4-1
retrace do vídeo
3-4-2
procura por ROM de vídeo em processamento
4-2-1
teste da interrupção do Timer
4-2-2
teste de Shutdown
4-2-3
falha na porta A20
4-2-4
interrupção inesperada em modo protegido
4-3-1
teste de RAM (endereço da falha >FFFFh)
4-3-3
Intervalo do timer canal 2
4-3-4
relógio do sistema
4-4-1
porta Serial
4-4-2
porta Paralela
4-4-3
teste do co-processador matemático
1-1-2

  • seleção da placa de sistema

1-1-3

  • Extender CMOS RAM

Origem da Internet

A Internet surgiu a partir de pesquisas militares nos períodos áureos da Guerra Fria. Na década de 1960, quando dois blocos ideológicos e politicamente antagônicos exerciam enorme controle e influência no mundo, qualquer mecanismo, qualquer inovação, qualquer ferramenta nova poderia contribuir nessa disputa liderada pela União Soviética e por Estados Unidos: as duas superpotências compreendiam a eficácia e necessidade absoluta dos meios de comunicação. Nessa perspectiva, o governo dos Estados Unidos temia um ataque russo às bases militares. Um ataque poderia trazer a público informações sigilosas, tornando os EUA vulneráveis. Então foi idealizado um modelo de troca e compartilhamento de informações que permitisse a descentralização das mesmas. Assim, se o Pentágono fosse atingido, as informações armazenadas ali não estariam perdidas. Era preciso, portanto, criar uma rede, a ARPANET, criada pela ARPA, sigla para Advanced Research Projects Agency. Em 1962, J.C.R LickLider do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) já falava em termos da existência de uma Rede Galáxica.
Birth_of_the_Internet.jpg~

Década de 70

1969 – Início da Internet
1970 – É criada a Alohanet, primeira rede de computação via rádio
1971- A Arpanet já tem 23 servidores.
1972 - Ray Tomlinson inventa o primeiro programa de e-mail
1973 – A Arpanet faz as primeiras conexões internacionais com a Noruega e a Inglaterra.
1974 - Vinton Cerf e Bob Kahn publicam trabalho propondo um protocolo de transferência de dados - TCP. Surge a Telenet, primeiro serviço comercial de acesso à rede dos EUA
1975 – É desenvolvido o MSG, primeiro programa que permite escrever, responder ou redirecionar e-mail
1976 – Rainha Elizabeth manda o primeiro e-mail “real”.
1977 – Apple lança o primeiro computador pessoal.
1978 - É criada a primeira BBS, por Ward Christensen e Randy Suess.
1979 - Estudantes da Duke University e da University of North Carolina criam o primeiro grupo de discussão na USENET. Mensagem no MsgGroup propõe a utilização dos Emoticon.